Nem sei mais o que é ser revoltado Por onde passa o gado passa o revolucionário Até o que não estava à venda já foi comprado
Os mocinhos agora tocam no Sepultura
O governo manda na contracultura
A Galeria do Rock virou seção eleitoral
De tanto cuidar da saúde fiquei mal
O que eu devo fazer?
O que eu posso fazer?
Se eu preciso me vender no canal
Quando eu quis discordar me enquadrei
Saí de casa lutar e apanhei
Ai minha arte não choca mais ninguém
Digo que todo mundo está errado
Mas pra ser rebelde ganho até salário
Que bonito o exemplo do João Gordo
É preciso coragem pra concordar sempre com os outros
O que eu devo fazer?
O que eu posso fazer?
Se eu preciso me vender na tv
O que eu devo fazer?
O que eu posso fazer?
Vou me oferecer pra você
Essa vida anarquista só me prende mais
O lance é fugir de casa e ir morar com os meus pais
Mas por favor mamãe não me põe no balé
Não vou aguentar os calos nos meus pés
Respeito aos políticos!
Respeito aos políticos!
Respeito aos políticos!
Respeito aos políticos!
Música: Banda VHF Letra/Interpretação: Ricardo Carlin
cultura cultura sua cuca cada vez mais burra cultura democracia democracia calou toda voz que divergia democracia educação educação não passando de um bestalhão educação emponderamento emponderamento forte igual a um jumento emponderamento
PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS – ESTADO DO TOCANTINS
CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS E FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA PARA O CARGO DE PALMENSE TOCANTINENSE BRASILIENSE NÍVEL FUNDAMENTAL INCOMPLETO, MÉDIO, SUPERIOR E SEM NÍVEL EDITAL Nº 020190
ANEXO I – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
GRUPO I – HISTÓRIA
1. Infra-descobrimento: elementos atômicos pré-tocantinos; 1.1. Criacionismo e teoria do Goiás Bang; 2. Fluxograma, vetores e matrizes de inscrições rupestres; 2.1. A gramática ortogonal da Serra do Lajeado; 2.2. Processo de recombinação de pinturas indígenas fora do plexo policromial; 3. A luz maciça dos sítios arqueológicos; 3.1. O sagrado materializante e os espíritos rochosos; 4. Índios d’outros sistemas solares: Akroás, Jês e Etecêteras; 4.1. O princípio da relatividade geral Tupi; 5. Colonização: as Bandeiras – Encontros vocálicos e consonantais; 5.1. Bartolomeu Bueno da Silva Filho, o Anhanguera – Estudos sobre a existência do tempo; 5.2. Minas de ouro, pedras preciosas e desinências verbais; 5.3. Exploração de ouro no vento; 5.4. Povoamento e expansão de células-tronco no século XVII; 5.5. Navegação da tabela periódica – Rios To e Ar; 6. Temperatura da linha de Tordesilhas: conversão em kelvin, pequis e anos-luz; 7. Movimentos separatistas – Favas e Bolotas; 7.1. Província da Palma – O manifesto da pedra canga; 8. São João da Palma: saco vitelino paranãl; 9. Exploração de minérios: protocolos chambarísticos do quinto/captação; 9.1. Uso da bateia desoxirribonucleica; 9.2. Fase aurífera e a derivação parassintética; 9.3. A cidade de Arraias e o ouro cor-de-ferroada; 10. O sistema da comarca de São João das Duas Barras no número de Avogadro; 11. Cálculo trigonométrico da charqueada; 12. Povoado do Canela – Albume de capital; 13. As primeiras minerações de jalapas; 14. Desenvolvimento da agropecuária: domesticação de amores-perfeitos; 15. O Palacinho em Miracema do Norte – Relação com a onça-pintada de Schrödinger; 16. Igrejas de Nossa Senhora: das Mercês, do Rosário dos Pretos e do Valha-me Deus!; 17. História de Porto Real, quer dizer, Imperial, quer dizer, Espacial; 17.1. Becos analíticos e casarões sintéticos; 17.2. O Cabaçaco da rua Caetanato e seus contrários; 18. Emancipação do Estado do Tocantins – Caçulismo e cintadas; 18.1. Legislação pertinente – Decretos da carochinha, ADCT em HTML e Constituição Federal Kids; 18.2. Políticos no País das Maravilhas; 19. Fundação de Palmas – Arquitetura envolvitiva; 19.1. A primeira missa on-line; 19.2. A Pedra Fundamental Do-Que-Mesmo?; 19.3. Nascida velha – Energia de ativação das reações químicas; 20. Contemporaneidades governamensais; 20.1. Compartibilização de servidores públicos; 20.2. Funcionários alucinógenos: se pensa que estão; 20.3. Niilismo grupal em serviço; 20.4. Aspectos de fruição de dinheiro público; 20.5. Teorias de encarteiramento do alheio; 20.6. Promiscuidades executivas e cajuísticas; 20.7. Paliação de obras públicas; 20.8. Requintes de esfoliações legislativas; 20.9. Honestismos, dignismos, eficientismos.
GRUPO II – URBANÍSTICA
1. Praça dos Virassóis; 1.1. Raposas de algodão-doce azul; 1.2. Besouros e movimentos circulares em ladrilhos; 1.3. Diálogos estátuas/transeuntes; 2. Árvores nativas – Graus de estonteamento; 2.1. Espíritos científicos nos estomas; 2.2. Destinação dos frutos abstratos; 3. Árvores implantadas – Maneiras de satisfação do público; 3.1. Refluxo de insetos magnéticos; 3.2. Enxertos neurais de mudas; 4. Trilhas ventriculares; 5. Ornamentos hormonais; 6. Monumentos – Reflexos solares e sombreamentos ao pôr-do-sol; 6.1. Ângulos sonoros; 6.2. Estrutura dos materiais intransitivos; 6.3. Acabamentos indicativos e materiais subjuntivos; 7. Trânsito – Oscilação vertical das rotatórias; 7.1. Análise e projetos de sistemas de transgressão das rotatórias; 7.2. O álcool como fator de descirculabilidade; 7.3. Maleabilidade dos canteiros; 7.4. Semáforos holográficos; 7.5. Gerenciamento de acidentes de trânsito mononeurais; 7.6. Fluxo de canindés nos horários de pico; 7.7. Ultrapassibilidade anímica de semáforos; 7.8. Rodoviária e o itinerário intergaláctico entre estações; 7.9. Quadras sem saída, quadras esquecidas, quadras espiraladas; 7.10. Retas labirínticas; 8. Extrativismo asfáltico; 9. Piscicultura em lotes vagos; 10. Cartografia lunar aplicada às quadras residenciais; 11. Trajeto osciloscópico entre os centros distritais; 12. Planejamento estratégico de engarrafamentos edilícios; 13. Avenida JK – Retrovendição de estacionamento; 13.1. Trânsito auricular de pedestres; 13.2.JavaScript dos pontos de ônibus; 14. Avenida Theotônio Segurado – Canteiros celestes; 14.1. Estruturas das faixas de rolamento eletromagnéticas; 14.2. Prevenção de choques imobiliários; 15. Aplicação sobremarina da chuva; 16. O pluviômetro infindo; 17. Ponte da Amizade – Cátions-ânions: tus e vós; 18. Ferrovia Norte-Sul: reações de ustulação ferro$-madeira$; 19. Desvio de septo da BR-153; 20. Feiras capitais – Aplicativos de Ohm; 20.1. Feira do bosque – Decreto nº domingo: estrutura e formação de passeios; 20.2. Feira da 304 Sul – Sinestesia do epitélio olfativo: frutas granívoras, verduras cinéticas/potenciais; 20.3. Controle adnominal de estandes; 20.4. Chambaris chafarizes; 20.5. Conservas – Desafios e tendências (moda eletromotriz); 21. Casa Saçuapara – Exposições históricas e a composição de velocidades; 22. Álgebra aplicada ao Monumento Dezoito do Forte; 23. Técnicas biomoleculares avançadas de Aeroporto; 24. O museu histórico do Palacinho: pró-clises, me-sócli-ses e êncli-ses; 25. Memorial Coluna Prestes: comensalismo, parasitismo, predatismo; 26. Palácio Araguaia – Ligações políticas iônica e covalente: o Consegue-se e o Se-ajeita; 26.1. A coesão partidária sequencial stricto sensu.
GRUPO III – MEIO AMBIENTE
1. Cachoeiras de Taquaruçu – Vazão e volume de esquecimentos da cidade; 1.1. Densidade de afetação do contentamento; 1.2. Extensão holográfica das trilhas; 1.3. Possibilidades de inversão do fluxo da água; 1.4. Sabor das nascentes; 1.5. Erosão das pedras e arbustos defectivos; 1.6. Cachoeira do Roncador: a Instrução Normativa nº 0+#¨/199% – Do silêncio polissêmico; 1.7. Aldeídos/Cetonas/Sambaíbas; 1.8. Fazenda Encantada – Manejo de cachoeiras (criação, engorda, abate); 1.9.Evilson’sWaterfall – Onomatopeias vegetais e o estrangeirismo; 1.10. Mecanismos alevantatórios na Cachoeira Escorrega-Macaco; 1.11. Movimento retilíneo uniforme no Vale do Vai-Quem-Quer; 2. O método equiparativo de lençóis freáticos; 3. Mato ciliar – Ovulação e crescimento; 3.1. Equações relativas à movimentação pelo vento; 3.2. Retenção e filtração das gotículas de água; 3.3. Inversão de raízes; 4. Emprego do tempo verbal Pedra-do-Pedro-Paulo-Pretérito-Presente; 5. Serra do Carmo – Aclives, declives e simplesmente clives; 5.1. Capacidades de voos largos e aterrisagens compridas; 5.2. Força motriz das escarpas; 5.3. Sintomas de embelezamento dos cumes; 5.4. Sustentabilidade autonômica dos mirantes; 5.5. Noções básicas de aplicação de rastelo nas encostas; 5.6. Queimadas naturais da vegetação aérea; 5.7. Perfil antropológico dos pequizeiros e buritis; 5.8. Rochas em formas de cuestas e seu paladar geométrico; 6. Acepções de Limpão; 7. Morro do chapéu-mamão; 8. Amenidades climáticas artificiais; 9. Araras eletromecânicas – Migração ao espectro solar; 9.1. Grasnados polifônicos e cromáticos; 10. Calor – Capacidades intrínsecas à sobrevivência de calangos; 10.1. Isolamento térmico – Reflexão, refração e difração; 11. Praias – Equitação aquática; 11.1. Gestão de piers e quiosques; 11.2. O conceito de orla intravenosa; 11.3. Interpretação de algas; 11.4. Relações de inocorrência das marés; 11.5. Sistemas reformulatórios de pescados; 11.6. Políticas de contenção de piranhas voadoras; 11.7. Psicodinâmica da colocação de areia; 12. Ilha do Canela: pleonasmos ilhoso e lagooso; 13. Praia dos Buritis e os descentros urbanos; 14. Praia das Arnos: camadas de valência solar; 15. Praia do Prata: a quiosqueologia, desafios e tendências; 15.1. Regência nominal de choupanas; 15.2. Comidas típicas: oxidação e redução; 16. Graciosa: alimentação de flutuantes; 16.1. Entranhas saltitantes dos estacionamentos; 16.2. Taxa metabólica de barracas; 16.3. Nascer-do-sol amniótico; 16.4. Marina: atracadouro e microvilosidades; 17. Lago da Usina – Os quatro números quânticos: desribeirados, aquaflorestados, desalagados e indenizados; 18. Jalapão – Areias endoplasmáticas; 18.1. Aplicação da primeira lei da termodinâmica em fervedouros; 18.2. Modelo corpuscular das cachoeiras; 19. Ilha do Bananal: nanicos, pratos e maçãricos; 20. Parque Estadual do Cantão e os ecossistemas tributários; 21. Parque Estadual do Lajeado – De usinas hidrelétricas à aviãozinhos de papel; 22. Arquipélago do Toda-Hora-Tropeço: crase e vírgula.
GRUPO IV – CULTURA:
1. Artesanato de línguas mortas em capim dourado; 2. Propriedades místicas dos bonecos de Taquaruçu; 3. Ceramistas da Feira do Livro; 4. Operações sinestésicas em feiras culinárias; 5. Técnicas observacionais de trabalhos na Feira do Bosque; 5.1. A Feira do Bosque e o comércio de figuras de pensamentos; 6. Casa do Artesão: criação de anacolutos e anáforas biformes; 7. Quadrilhas juninas: colisões elásticas e inelásticas; 8. Espaço Cultural José Gomes Sobrinho: propriedades internucleares do agente da passiva; 9. Elementos organógenos do Parque Cesamar; 10. Canto coordenado das Artes sindéticas alternativas; 11. A jiquitaia côncava e a súcia convexa; 12. Bonecas ritxokô 2.0 – Na nuvem; 13. Folia do Carmo no Divino Monte; 14. Taguatinga – Cavalhadas e a terceira lei de Newton; 15. Romarias e folias estelares; 16. Congadas, roques e tendencies; 17. Artesanato de lã de babaçu e gritos de buriti.
DESINFORMAÇÃO — não assista aos telejornais. não leia jornais. não queira saber tudo o que está acontecendo hoje, agora. não procure saber das notícias. não tente ser uma pessoa bem informada desse modo. é desnecessário. há muita informação hoje em dia. a grande maioria é irrelevante e produzida para vender. se inevitável, busque publicações mensais ou mesmo semanais. o que é menos irrelevante já estará filtrado. use o tempo do jornal para outras coisas. a menos que você trabalhe com isso: não é preciso assistir a todos os filmes novos; não é preciso ouvir as bandas “do momento”; escusado ler os lançamentos literários a toda hora publicados, notadamente as sagas. cuidado com os seriados televisivos: existem pessoas cujo trabalho é passar o dia inteiro inventando tramas e conflitos para manter o telespectador fixado. a exemplo dos insuportáveis cliffhangers. tenha em mente que, para além da ideia original inicial, o resto das temporadas é apenas mais um produto de consumo de mercado. assista ao filme que você já assistiu; leia de novo um livro que você já leu; ouça músicas “velhas”. é aquela ideia de o menos ser mais — mas mas: esse menos deve ser o melhor. atualmente há uma indústria gigantesca da informação. uma indústria da arte, da cultura! bom para quem está vendendo, incerto para você que está comprando. portanto, não busque saber todas as novidades. as notícias relevantes chegarão até você. absorver muita informação não torna ninguém necessariamente sábio. o que é verdadeiramente importante saber não é fácil assim de alcançar. seria cômodo demais apenas ligar a televisão, pesquisar na internet, ler um livro e voilà: sabedoria pronta-entrega. a sabedoria é fruto de acurada observação, profunda reflexão e coragem intelectual. não assista aos telejornais. não leia jornais. reflita sobre a importância ou não de querer saber tudo o que está acontecendo hoje, agora.