
Tag: Brasil
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Uma dissonância gratuita,
Uma cacofonia fluida.A música brasileira
Virou essa coisa feia.Uma piada esgarçada,
Uma voz muito sem graça.A música do Brasil
Está um tanto febril.Um resultado ridículo,
Uma vitória de Pirro.A música do país
Não merece mais um bis.Uma carência de espírito,
Uma exorbitância de lixo.A música desta terra
Não farta nem remunera.Um sexo batido,
Escândalo mixo.A música desta nação
Não tem a menor condição.Um festival bem vendido,
Um espetáculo fingido.A música da pátria
Virou roupa de marca.Um arranjo pelado
E letras do caralho.A música deste lugar
Está é de envergonhar! -

Inspirado em um poema citado no livro “A 25ª hora”, de Virgil Gheorghiu, atribuído a W. H. Auden:
“E agora oremos por aqueles que detêm alguma desgraçada parcela de autoridade, oremos por todos aqueles por cujo intermédio devemos sofrer a tirania impessoal do Estado, por todos que espionam e contraespionam, por todos que fornecem as autorizações e promulgam as proibições, oremos para que não venham a considerar a letra e o número como mais reais e vivos do que a carne e o sangue… E fazei, Senhor, fazei com que nós simples cidadãos dessa terra, não cheguemos a confundir o homem com a função que ele exerce. Fazei com que tenhamos sempre presente no espírito que foi efetivamente da nossa impaciência ou nossa preguiça, de nosso abuso ou nosso medo da liberdade, de nossas próprias injustiças, enfim, que nasceu este Estado que devemos padecer, pela absolvição e remissão de nossos pecados.”
O Estado existe — e deve existir — porque somos imperfeitos e incapazes de resolver todos os nossos problemas sozinhos. No entanto, seres imperfeitos não podem criar uma entidade perfeita. Por essa razão, ele também carrega seus defeitos e comete seus próprios males. É por isso que deve ser constantemente monitorado, orientado e, quando necessário, repreendido.
Dizem que, para conhecer verdadeiramente uma pessoa, deve-se dar a ela poder. Nesse processo, ao tempo em que se revela, passa a desejá-lo ainda mais. O mesmo acontece com o Estado. No caso do Brasil, este cresceu de forma desproporcional em tamanho, força e degeneração. Chegamos a um ponto em que sua contenção ou reconstrução já não são mais viáveis; resta apenas sua destruição e subsequente recriação. Por isso, não são mais possíveis remendos, consertos ou reformas, somente a absoluta anarquia e o seu desmantelamento completo. Após, inevitavelmente, o Estado renascerá da semente de nossa imperfeição. Contudo — esperamos —, virá mais fraco e domesticável, até o momento em que, crescido e agigantado, deverá ser novamente assassinado. -
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!𝐋𝐈𝐒𝐀𝐑𝐁 𝐄𝐓𝐍𝐀𝐕𝐀

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PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS – ESTADO DO TOCANTINS
CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE VAGAS E FORMAÇÃO DE CADASTRO DE RESERVA PARA O CARGO DE PALMENSE TOCANTINENSE BRASILIENSE
NÍVEL FUNDAMENTAL INCOMPLETO, MÉDIO, SUPERIOR E SEM NÍVEL
EDITAL Nº 020190ANEXO I – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
GRUPO I – HISTÓRIA
1. Infra-descobrimento: elementos atômicos pré-tocantinos; 1.1. Criacionismo e teoria do Goiás Bang; 2. Fluxograma, vetores e matrizes de inscrições rupestres; 2.1. A gramática ortogonal da Serra do Lajeado; 2.2. Processo de recombinação de pinturas indígenas fora do plexo policromial; 3. A luz maciça dos sítios arqueológicos; 3.1. O sagrado materializante e os espíritos rochosos; 4. Índios d’outros sistemas solares: Akroás, Jês e Etecêteras; 4.1. O princípio da relatividade geral Tupi; 5. Colonização: as Bandeiras – Encontros vocálicos e consonantais; 5.1. Bartolomeu Bueno da Silva Filho, o Anhanguera – Estudos sobre a existência do tempo; 5.2. Minas de ouro, pedras preciosas e desinências verbais; 5.3. Exploração de ouro no vento; 5.4. Povoamento e expansão de células-tronco no século XVII; 5.5. Navegação da tabela periódica – Rios To e Ar; 6. Temperatura da linha de Tordesilhas: conversão em kelvin, pequis e anos-luz; 7. Movimentos separatistas – Favas e Bolotas; 7.1. Província da Palma – O manifesto da pedra canga; 8. São João da Palma: saco vitelino paranãl; 9. Exploração de minérios: protocolos chambarísticos do quinto/captação; 9.1. Uso da bateia desoxirribonucleica; 9.2. Fase aurífera e a derivação parassintética; 9.3. A cidade de Arraias e o ouro cor-de-ferroada; 10. O sistema da comarca de São João das Duas Barras no número de Avogadro; 11. Cálculo trigonométrico da charqueada; 12. Povoado do Canela – Albume de capital; 13. As primeiras minerações de jalapas; 14. Desenvolvimento da agropecuária: domesticação de amores-perfeitos; 15. O Palacinho em Miracema do Norte – Relação com a onça-pintada de Schrödinger; 16. Igrejas de Nossa Senhora: das Mercês, do Rosário dos Pretos e do Valha-me Deus!; 17. História de Porto Real, quer dizer, Imperial, quer dizer, Espacial; 17.1. Becos analíticos e casarões sintéticos; 17.2. O Cabaçaco da rua Caetanato e seus contrários; 18. Emancipação do Estado do Tocantins – Caçulismo e cintadas; 18.1. Legislação pertinente – Decretos da carochinha, ADCT em HTML e Constituição Federal Kids; 18.2. Políticos no País das Maravilhas; 19. Fundação de Palmas – Arquitetura envolvitiva; 19.1. A primeira missa on-line; 19.2. A Pedra Fundamental Do-Que-Mesmo?; 19.3. Nascida velha – Energia de ativação das reações químicas; 20. Contemporaneidades governamensais; 20.1. Compartibilização de servidores públicos; 20.2. Funcionários alucinógenos: se pensa que estão; 20.3. Niilismo grupal em serviço; 20.4. Aspectos de fruição de dinheiro público; 20.5. Teorias de encarteiramento do alheio; 20.6. Promiscuidades executivas e cajuísticas; 20.7. Paliação de obras públicas; 20.8. Requintes de esfoliações legislativas; 20.9. Honestismos, dignismos, eficientismos.
GRUPO II – URBANÍSTICA
1. Praça dos Virassóis; 1.1. Raposas de algodão-doce azul; 1.2. Besouros e movimentos circulares em ladrilhos; 1.3. Diálogos estátuas/transeuntes; 2. Árvores nativas – Graus de estonteamento; 2.1. Espíritos científicos nos estomas; 2.2. Destinação dos frutos abstratos; 3. Árvores implantadas – Maneiras de satisfação do público; 3.1. Refluxo de insetos magnéticos; 3.2. Enxertos neurais de mudas; 4. Trilhas ventriculares; 5. Ornamentos hormonais; 6. Monumentos – Reflexos solares e sombreamentos ao pôr-do-sol; 6.1. Ângulos sonoros; 6.2. Estrutura dos materiais intransitivos; 6.3. Acabamentos indicativos e materiais subjuntivos; 7. Trânsito – Oscilação vertical das rotatórias; 7.1. Análise e projetos de sistemas de transgressão das rotatórias; 7.2. O álcool como fator de descirculabilidade; 7.3. Maleabilidade dos canteiros; 7.4. Semáforos holográficos; 7.5. Gerenciamento de acidentes de trânsito mononeurais; 7.6. Fluxo de canindés nos horários de pico; 7.7. Ultrapassibilidade anímica de semáforos; 7.8. Rodoviária e o itinerário intergaláctico entre estações; 7.9. Quadras sem saída, quadras esquecidas, quadras espiraladas; 7.10. Retas labirínticas; 8. Extrativismo asfáltico; 9. Piscicultura em lotes vagos; 10. Cartografia lunar aplicada às quadras residenciais; 11. Trajeto osciloscópico entre os centros distritais; 12. Planejamento estratégico de engarrafamentos edilícios; 13. Avenida JK – Retrovendição de estacionamento; 13.1. Trânsito auricular de pedestres; 13.2. JavaScript dos pontos de ônibus; 14. Avenida Theotônio Segurado – Canteiros celestes; 14.1. Estruturas das faixas de rolamento eletromagnéticas; 14.2. Prevenção de choques imobiliários; 15. Aplicação sobremarina da chuva; 16. O pluviômetro infindo; 17. Ponte da Amizade – Cátions-ânions: tus e vós; 18. Ferrovia Norte-Sul: reações de ustulação ferro$-madeira$; 19. Desvio de septo da BR-153; 20. Feiras capitais – Aplicativos de Ohm; 20.1. Feira do bosque – Decreto nº domingo: estrutura e formação de passeios; 20.2. Feira da 304 Sul – Sinestesia do epitélio olfativo: frutas granívoras, verduras cinéticas/potenciais; 20.3. Controle adnominal de estandes; 20.4. Chambaris chafarizes; 20.5. Conservas – Desafios e tendências (moda eletromotriz); 21. Casa Saçuapara – Exposições históricas e a composição de velocidades; 22. Álgebra aplicada ao Monumento Dezoito do Forte; 23. Técnicas biomoleculares avançadas de Aeroporto; 24. O museu histórico do Palacinho: pró-clises, me-sócli-ses e êncli-ses; 25. Memorial Coluna Prestes: comensalismo, parasitismo, predatismo; 26. Palácio Araguaia – Ligações políticas iônica e covalente: o Consegue-se e o Se-ajeita; 26.1. A coesão partidária sequencial stricto sensu.
GRUPO III – MEIO AMBIENTE
1. Cachoeiras de Taquaruçu – Vazão e volume de esquecimentos da cidade; 1.1. Densidade de afetação do contentamento; 1.2. Extensão holográfica das trilhas; 1.3. Possibilidades de inversão do fluxo da água; 1.4. Sabor das nascentes; 1.5. Erosão das pedras e arbustos defectivos; 1.6. Cachoeira do Roncador: a Instrução Normativa nº 0+#¨/199% – Do silêncio polissêmico; 1.7. Aldeídos/Cetonas/Sambaíbas; 1.8. Fazenda Encantada – Manejo de cachoeiras (criação, engorda, abate); 1.9. Evilson’s Waterfall – Onomatopeias vegetais e o estrangeirismo; 1.10. Mecanismos alevantatórios na Cachoeira Escorrega-Macaco; 1.11. Movimento retilíneo uniforme no Vale do Vai-Quem-Quer; 2. O método equiparativo de lençóis freáticos; 3. Mato ciliar – Ovulação e crescimento; 3.1. Equações relativas à movimentação pelo vento; 3.2. Retenção e filtração das gotículas de água; 3.3. Inversão de raízes; 4. Emprego do tempo verbal Pedra-do-Pedro-Paulo-Pretérito-Presente; 5. Serra do Carmo – Aclives, declives e simplesmente clives; 5.1. Capacidades de voos largos e aterrisagens compridas; 5.2. Força motriz das escarpas; 5.3. Sintomas de embelezamento dos cumes; 5.4. Sustentabilidade autonômica dos mirantes; 5.5. Noções básicas de aplicação de rastelo nas encostas; 5.6. Queimadas naturais da vegetação aérea; 5.7. Perfil antropológico dos pequizeiros e buritis; 5.8. Rochas em formas de cuestas e seu paladar geométrico; 6. Acepções de Limpão; 7. Morro do chapéu-mamão; 8. Amenidades climáticas artificiais; 9. Araras eletromecânicas – Migração ao espectro solar; 9.1. Grasnados polifônicos e cromáticos; 10. Calor – Capacidades intrínsecas à sobrevivência de calangos; 10.1. Isolamento térmico – Reflexão, refração e difração; 11. Praias – Equitação aquática; 11.1. Gestão de piers e quiosques; 11.2. O conceito de orla intravenosa; 11.3. Interpretação de algas; 11.4. Relações de inocorrência das marés; 11.5. Sistemas reformulatórios de pescados; 11.6. Políticas de contenção de piranhas voadoras; 11.7. Psicodinâmica da colocação de areia; 12. Ilha do Canela: pleonasmos ilhoso e lagooso; 13. Praia dos Buritis e os descentros urbanos; 14. Praia das Arnos: camadas de valência solar; 15. Praia do Prata: a quiosqueologia, desafios e tendências; 15.1. Regência nominal de choupanas; 15.2. Comidas típicas: oxidação e redução; 16. Graciosa: alimentação de flutuantes; 16.1. Entranhas saltitantes dos estacionamentos; 16.2. Taxa metabólica de barracas; 16.3. Nascer-do-sol amniótico; 16.4. Marina: atracadouro e microvilosidades; 17. Lago da Usina – Os quatro números quânticos: desribeirados, aquaflorestados, desalagados e indenizados; 18. Jalapão – Areias endoplasmáticas; 18.1. Aplicação da primeira lei da termodinâmica em fervedouros; 18.2. Modelo corpuscular das cachoeiras; 19. Ilha do Bananal: nanicos, pratos e maçãricos; 20. Parque Estadual do Cantão e os ecossistemas tributários; 21. Parque Estadual do Lajeado – De usinas hidrelétricas à aviãozinhos de papel; 22. Arquipélago do Toda-Hora-Tropeço: crase e vírgula.
GRUPO IV – CULTURA:
1. Artesanato de línguas mortas em capim dourado; 2. Propriedades místicas dos bonecos de Taquaruçu; 3. Ceramistas da Feira do Livro; 4. Operações sinestésicas em feiras culinárias; 5. Técnicas observacionais de trabalhos na Feira do Bosque; 5.1. A Feira do Bosque e o comércio de figuras de pensamentos; 6. Casa do Artesão: criação de anacolutos e anáforas biformes; 7. Quadrilhas juninas: colisões elásticas e inelásticas; 8. Espaço Cultural José Gomes Sobrinho: propriedades internucleares do agente da passiva; 9. Elementos organógenos do Parque Cesamar; 10. Canto coordenado das Artes sindéticas alternativas; 11. A jiquitaia côncava e a súcia convexa; 12. Bonecas ritxokô 2.0 – Na nuvem; 13. Folia do Carmo no Divino Monte; 14. Taguatinga – Cavalhadas e a terceira lei de Newton; 15. Romarias e folias estelares; 16. Congadas, roques e tendencies; 17. Artesanato de lã de babaçu e gritos de buriti.


